sábado, 6 de novembro de 2010

borboletas

Cusco

Igreja La CompañiaIgreja La Compañia
Foto: Adilson Moralez
De acordo com uma lenda Inca, Cusco foi fundada por Manco Copac e sua irmã Mama Occlo por volta de 1.200 DC. Sendo que em 1438 Pachacuti assumiu a liderança dos Incas e Cusco tornou-se o centro do vale e toda a região. Em 1532, quando os espanhóis chegaram ao Peru, Cusco era uma cidade prospera e centro de um dos maiores impérios do mundo. Em 1533 com a chegada de Francisco Pizarro, Cusco foi oficialmente fundada como cidade. Seguiu-se então a construção das igrejas católicas e muitas delas sobre os monumentos Incas, utilizando suas fundações como base.
Nossa passagem por Cusco infelizmente foi muito mais rápida do que gostaríamos. Praticamente tivemos apenas um entardecer para conhecer a plaza de armas e seus arredores. Pelo menos foi tempo suficiente para fazer belas imagens da catedral e o movimento da praça. Cusco tem muita história e uma visita pelos monumentos, igrejas e museus é fundamental para entender como tudo aconteceu.
Show de dança típica
Chafariz na plaza de armas
Plaza de armas
Ruas de Cusco
Vestígios de construções Incas

Vale sagrado

Vale sagradoVale sagrado
Foto: Adilson Moralez
Nosso tour partiu de Cusco em direção ao vale sagrado, que se estende por cerca de 30 km. Nesta área a terra é muito fértil e há plantações em toda sua extenção. A estrada segue margeando o rio Vilcanota que mais adiante se transforma em Urubamba. Os principais povoados do vale são Pisac, Calca, Yucay, Urubamba e Ollantaytambo. Deste último até Machu Picchu não há mais estrada e os únicos meios de transporte são: trem ou a trilha Inca, que seguem acompanhando o rio Urubamba.
O vale sagrado merece vários dias para ser explorado, mas nosso passeio se resumiu a apenas um para ver o que ele tem de melhor.
Um fato que surpreendeu é realmente a extenção das lavouras no vale e a informação de que um pé de milho lá atinge 4m de altura.

Pisac


Terrazas de PisacTerrazas de Pisac
Foto: Adilson Moralez
Nossa primeira parada foi em Pisac, a 32 km de Cusco, onde fomos direto conhecer as ruínas. Um ponto que chama a atenção é que a rochas utilizadas na cidade não são do local e sim extraídas há alguns quilometros dali.
Incrível imaginar como conseguiram transportar e esculpir rochas daquele tamanho e peso. Até porque mesmo hoje em dia com os equipamentos modenos não seria fácil movimentar rochas daquele tamnho.
Também difícil imaginar como conseguiram cortar, alisar e encaixar tão perfeitamente as rochas onde a precisão chega ao extremo.
Há teorias que Pisac foi abandonada incompleta, pois existem rochas ainda em posição de transporte e com os entalhes inacabados.

Pisac também é famosa por seu mercado que ocorre 3 vezes por semana e atrai muitos turistas.
A perfeição das junções
Pisac
Pisac
Portal
Enormes blocos

Ollantaytambo

Ruínas OllantaytamboRuínas Ollantaytambo
Foto: Adilson Moralez
A chegada em Ollantaytambo é pela parte baixa das ruínas e a subida até o templo do sol exige certo esforço. Lá de cima se tem uma bela vista das ruínas, povoado e de outras ruínas nas montanhas próximas.
Lá de cima também é possível ver boa parte do vale e escavações feitas em outros morros. Uma delas é uma carranca escavada na rocha.
Tanto Pisac como Ollantaytambo foram bastante afetadas pelos conquistadores, inclusive no templo do sol o símbolo maior dos Incas, a Chakana (cruz andina), foi destruída por eles.
Nossa permanência também foi bem rápida nos permitindo apenas a visita às ruínas. Tanto em Pisac como aqui ainda existem arqueólogos trabalhando em escavações na busca de mais informações. Essas áreas ficam delimitadas por cordas ou faixas para que o turismo não atrapalhe nos estudos.
Ruínas Ollantaytambo
Ruínas Ollantaytambo
Ruínas Ollantaytambo
Carranca na montanha ao lado
Vista das ruínas

Trilha Inca

Vista de Machu PicchuVista de Machu Picchu
Foto: Adilson Moralez
Considerada uma das trilhas mais famosas do mundo a trilha Inca pode ser feita de duas formas. Somente um dia ou completa, que leva 3 ou 4 dias. A reserva tem que ser feita com muita antecedência, uma vez que é limitado a 500 pessoas por dia, incluindo os carregadores.
Apesar de desejar fazê-la inteira tive que optar por um dia apenas pela falta de tempo e obviamente vaga para a completa. Enquanto minha esposa seguiu direto de trem até Águas Calientes eu desci no km 106, onde existe um posto de controle para ingresso à trilha.

As primeiras duas horas são bastante exaustivas, pois é uma subida contínua até o ponto de acampamento que conta com instalações de apoio para refeições, banho e local para acampamento. Neste ponto fomos visitar Wiñaywayna, outra ruína inca também encravada no meio da montanha.
Após o lanche e um tempo de descanso seguimos a trilha que agora serpentea a montanha, mas sem grandes aclives e declives. Cerca de duas horas mais e já estávamos no portal do sol. Trata-se uma construção Inca de onde se avista Machu Picchu e de onde no solstício de inverno o sol ao nascer ilumina o templo do sol em Machu Picchu. Esse tipo de cálculo e a precisão na sua construção é um dos fatores que mais intriga na cultura Inca. Como fizeram isso naquela época considerando a imensidão das montanhas e da mata.
Trem para Machu Picchu
Vista do Portal do sol
Ruína de Wiñaywayna
Ruína de Wiñaywayna
Rio Urubamba

Machu Picchu

Machu PicchuMachu Picchu
Foto: Adilson Moralez
A grande diferença de Machu Picchu das outras cidades Incas é que está não foi descoberta pelos espanhóis ou saqueadores de tumbas e permaneceu relativametne intacta até 24/07/1911 quando foi descoberta pelo explorador americano Hiram Bingham. Existem muitas teorias sobre Machu Picchu e uma delas é que servia como centro de agricultura para Cusco. Estima-se que tenha sido construída no século XIV pelo imperador Inca Pachacuti.

O acesso à Machu Picchu é somente por trilha ou trem. E a melhor forma de conhecê-la com calma é passar uma noite em Águas Calientes (povoado Machu Picchu) e pegar o 1º ônibus das 5:30h que leva até a entrada. Desta forma é possível caminhar e fotografar antes que começem a chegar os primeiros trens do dia com milhares de pessoas. O tour básico leva cerca de 3 horas e depois você tem tempo disponível para fotografar e fazer suas explorações.
Após o tour e a longa sessão de fotos decidi encarar o desafio de subir o Huaynapicchu, o pico que se vê logo atrás de Machu Picchu. A subida é bastante íngreme e pode ser feita em 1h por pessoas em boa forma física. Lá de cima o visual é compensador. Seu acesso é controlado e são distribuídos cerca de 200 ingressos para os primeiros a chegarem.
Acesso à Waynapicchu
Corredores
Subindo Waynapicchu
Simulação de corte nas pedras
Templo do Sol
Portal de acesso às ruínas
Templo do sol com Waynapicchu
Visão do Waynapicchu
Terrazas
Incrível precisão
Lhamas nas ruínas
Detalhe das Ruínas

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